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Amilton Filho propõe educação climática como disciplina nas escolas de Goiás

As mudanças climáticas desencadeiam consequências graves e irreversíveis ao planeta e seus ecossistemas. É preciso agir para amenizar a problemática e, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a educação climática contribui para a mudança de atitude dos alunos e possibilita que eles atuem como agentes de combate às crises.


Por isso, o deputado Amilton Filho (MDB) sugere que a temática seja incluída como conteúdo transversal multidisciplinar nas diversas disciplinas que compõem a grade curricular escolar em Goiás. A proposta tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás sob o nº 2890/24 e, no momento, está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.


Conforme o texto, entende-se por educação climática o tema que “possibilitará ao indivíduo a construção de valores sociais, conhecimentos, atitudes, habilidades e competências quanto às ações de prevenção, mitigação, adaptação e resiliência relacionadas às mudanças do clima”.


O propositor defende que o assunto deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. A implantação pretendida caberá às secretarias de Estado da Educação e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, conforme a realidade de cada unidade de ensino.


“A educação climática aborda os conceitos científicos por trás das mudanças climáticas, incluindo as causas, os efeitos e as projeções futuras. Ela também explora as medidas de mitigação e adaptação necessárias”, explica Amilton Filho.


O projeto foi motivado pelo Manifesto Jovens pela Educação Climática - Por uma Educação Climática no Ensino Básico Brasileiro. Assim, o texto foi construído e revisado por jovens ativistas climáticos e educadores, em especial os líderes da Realidade Climática, Guilherme Luiz Silva Teles e Natalia Almeida Brito.



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