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“Não adianta trocar o secretário se não trocar a política”, afirma vereadora Kátia sobre crise na Saúde

Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Goiânia, a vereadora Kátia (PT) usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 2, para comentar o afastamento do secretário de Saúde, Wilson Pollara, após determinação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).


No fim de semana, o TCM atendeu a um pedido do Ministério Público de Contas que afirma que Pollara estaria realizando contratação prejudicial aos cofres públicos. O TCM, então, determinou o afastamento do secretário por 90 dias e suspendeu a contratação feita pela secretaria, em caráter emergencial, de uma empresa especializada na prestação de serviços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no período de 180 dias.


“Infelizmente atravessamos um momento extremamente difícil, um momento em que a secretaria de Saúde tenta, a todo custo, terceirizar os serviços da atenção básica, de emergência e do Samu”, destacou Kátia. “Mas não adiante trocar o secretário se não trocar a política”, criticou a parlamentar.

Segundo Kátia, a política adotada pela gestão municipal em todas as áreas é bem clara: “O desmonte dos serviços públicos para justificar terceirizações e privatizações”. Dias atrás a parlamentar chegou a afirmar que o único programa exitoso da Prefeitura é o que ela chama de “Liquida Goiânia”. “Eles estão acabando com todas as políticas públicas, com a educação, com a saúde, com a Comurg, com os serviços públicos prestados”, afirma Kátia. “Eles querem vender tudo, terceirizar tudo, ‘pejotizar’ tudo”, completa.



Para a vereadora, muitos problemas da atual gestão são, na verdade, planejados e pensados. “É uma precarização planejada”, afirma ela. “Fazem isso para depois justificar a contratação, em caráter de urgência, de uma empresa para resolver os problemas que o município não consegue resolver. Foi assim na limpeza. Tem sido assim na Saúde. Já terceirizaram a contratação de médicos, de servidores e querem agora terceirizar o Samu”.


Diante desse quadro, Kátia reforça que não adianta afastar esse ou aquele secretário. “O problema não é o secretário, é a política adotada por toda a gestão municipal”, denuncia. “Não basta afastar o secretário, temos de afastar esse pensamento de sucatear para privatizar tudo”, conclui.

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