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Prefeitura de Goiânia é investigada por suspeita de corrupção

A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) realizou na manhã desta quarta-feira (20) uma operação para apurar um suposto esquema de fraudes na Prefeitura de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço Municipal e em residências dos servidores.

 

O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa acompanhado dos investigados Luan Alves, presidente da Amma, e Denes Pereira, secretário de Infraestrutura da cidade. Ele disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados.

 

Rogério Cruz negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil. O prefeito também confirmou que, apesar da investigação envolverem licitações que geraram contratos para fornecer materiais de construção usados no recapeamento do asfalto da cidade, as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas.

 

A operação apura os crimes de fraude em licitações, modificação irregular de contratos, peculato, constituição de organização criminosa, corrupção ativa e passiva. De acordo com a investigação, os crimes começaram a ser praticados em 2022.

 

Além dos mandados de busca e apreensão, foram autorizadas medidas judiciais para o afastamento dos sigilos bancários e fiscais de 29 investigados, além da suspensão dos contratos com suspeitas de fraudes. No total, 160 policiais civis e oito peritos criminais participaram da operação.



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