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Projeto de Vivian Naves que regulamenta entrega legal de bebês em Goiás avança na Alego

O objetivo da deputada estadual Vivian Naves (Progressista) é regulamentar, instruir e promover assistência para as gestantes que manifestarem o desejo de entregarem seus recém-nascidos à adoção, de forma espontânea.

 

Vivian explica que o principal objetivo da lei é fomentar informações e trabalhar na realidade goiana elementos normatizados na Lei Federal n° 13.509, de 22 de novembro de 2017, fazendo valer os princípios da dignidade da pessoa humana, da prioridade absoluta e do melhor interesse da criança e da publicidade.

 

A principal preocupação é coibir o abandono de menores, situação que acaba por criar um imenso problema social. Por desinformação ou medo até de serem presas, muitas mulheres, sobretudo em situação de vulnerabilidade, acabam não procurando o Estado por desconhecerem a proteção da Entrega Legal. 

 

“O abandono de crianças é um problema social que ocorre no mundo desde sua antiguidade. Diversas são as razões que levam sua genitora a abandonar seu bebê, dentre elas as dificuldades financeiras, a ausência de estrutura familiar, a falta do acesso à informação, o medo à exposição e o receio de serem penalizadas, visto que muitas desconhecem o fato de que a adoção voluntária se trata de um ato legal”, justifica a parlamentar.

 

No texto do projeto, a deputada especifica o papel do Poder Público em "orientar e acompanhar genitoras, assegurando o direito a saúde e promovendo o tratamento psicológico, a fim de averiguar a motivação da entrega, observando se a tomada de decisão é decorrente do estado puerperal que eventualmente venha a se encontrar, bem como tratar qualquer trauma ou dificuldade que motive o ato”, diz trecho. 

 

A ideia é que um protocolo de atendimento para esse tipo de caso seja implementado em toda a rede pública de saúde e outras unidades de amparo ao cidadão. “Fechar os olhos e imaginar que esse problema não existe não resolverá o problema. Nada é pior para um ser humano que o abandono, cada história é muito peculiar e sabemos que existem diversas famílias aptas a adotar. Óbvio que todo esse trabalho é feito, de ponta a ponta, com muito critério e regulamentar isso é fundamental”, finalizou.



 

 

 

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